RSS

Arquivo da categoria: Dicas

Educação financeira – você tem?

Esse assunto, de repente, passou a ser tema de 3 em cada 5 blogueiros que escrevem a respeito.  É bom ver que o nivel de consciência do cidadão brasileiro a respeito da educação financeira está cada vez maior. Educação financeira é uma coisa tão importante, que deveria ser matéria obrigatória nas escolas.

O fato tem suas explicações: há até alguns anos atrás, a oferta de crédito para o cidadão comum era monopolizada por 3 ou 4 grandes bancos do mercado. De lá pra cá, surgiram novos integrantes nesse mercado, a oferta de dinheiro ficou mais abundante, o crédito mais fácil, e como acontece em qualquer mercado, começaram a surgir empresas  de caráter questionável, operando a juros exorbitantes e se aproveitando da boa-fé dos incautos que precisavam de dinheiro.

Ocorre que o mercado financeiro brasileiro é muito regulado pelas instituições fiscalizadoras e controladoras (Banco Central e CMN), e o caráter dessas empresas  financeiras (algumas tem até a palavra “Banco” no nome….) começou a ficar mais evidente. O mercado foi ficando cada vez mais seletivo. O consumidor, hoje em dia, tem um nível de esclarecimento muito maior sobre o mercado financeiro  do que há tempos atrás.

Vejamos, por exemplo, o mercado de crédito consignado. A primeira imagem que vem a mente da maioria das pessoas sobre esse assunto é negativa, pois tem sempre alguém para contar a história de uma vizinha aposentada e velhinha que foi explorada por um sujeito que a fez tomar mais empréstimos do que podia, e outras coisas ruins desse tipo. Aqui vale a pena fazer um aparte: a culpa não é do sujeito e nem da velhinha, e sim de empresas inescrupulosas que se valem do desespero alheio para “empurrar” empréstimos com taxas de juros que envergonhariam o mais pilantra dos agiotas.

Por conta disso, o crédito consignado ao longo do tempo foi se tornando um produto com função social distorcida, mas isso está mudando aos poucos, porque o mercado já percebeu a necessidade de “moralizar” o produto, praticando taxas de juros minimamente aceitáveis para quem precisa de dinheiro, e pagando aos intermediários comissões mais justas e forçando os operadores informais do mercado (conhecidos como “pastinhas” ) a se adequar as regras (ou seja, saindo da informalidade).

Portanto, vejam só: o mercado pratica educação financeira. Obviamente, não há nenhum ato de bondade nisso, mas sim uma auto-regulação para remover as “ervas daninhas”. A sociedade como um todo, talvez motivada pelo (mau) exemplo dos políticos brasileiros, tem cada vez menos tolerância ao erro e as “maracutaias” comuns no passado recente. Diz o ditado que a fé remove montanhas, mas a má-fé destrói tudo o que aparece pela frente.

O resultado desse processo é que as pessoas começaram a se preocupar com quanto e como pagam pelo que compram, e o processo de educação financeira finalmente surgiu.

 O mercado financeiro está entrando num novo ciclo, que tende a ser mais adequado as necessidades dos clientes. Todos ganham com essas mudanças, pois o banco sabe onde investe o seu dinheiro, e o cliente sabe o quanto paga pelo dinheiro que pega emprestado.

Não existe mundo perfeito, ainda tem muita coisa pra ser feita, mas certamente estamos caminhando para um cenário de educação financeira minimamente aceitável.

Já falamos nisso aqui no nosso blog várias vezes, mas vamos continuar repetindo: pesquise os bancos do mercado, aprenda a  fazer conta e tomar empréstimos. Não se deixe enrolar como no caso da velhinha. Se você não sabe como fazer, procure quem sabe e faça do jeito certo. Nós do http://www.comofinanciar.br temos o foco de contribuir para a educação financeira como o principal motivo de nossa atividade. Estamos a sua disposição sempre que for preciso!

 
Deixe um comentário

Publicado por em 09/12/2011 em Dicas

 

Tags: , , , , , , , , , , ,

O Brasil com o pé no freio. E agora?

Os números do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta terça-feira 06.12 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que a economia brasileira parou de crescer no terceiro trimestre de 2011, com queda na produção da indústria e no consumo das famílias, mas, por outro lado, mostrou crescimento do setor agropecuário. Nossa economia nesse terceiro trimestre, no geral, apresentou aquilo que os economistas chamam de “crescimento zero”.

Segundo os alarmistas de plantão, já era previsto o desempenho fraco da indústria, que recuou 0,9% nesse periodo e vem há muito tempo sofrendo com a invasão dos produtos importados, principalmente a concorrência desleal dos produtos chineses.

A notícia inesperada que veio com os dados do PIB, é a retração do consumo, que não “encolhia” desde o último trimestre de 2008.

“Toda aquela expansão do crédito chega uma hora que bate no teto, bate na renda. Muita gente está usando o 13º salário para pagar dívidas. Mau sinal, porque esperava-se que o 13o. fosse usado para consumir”, disse um economista.

O fato é que a redução dos gastos das famílias brasileiras ainda reflete as medidas tomadas pelo governo para conter o consumo em 2010, quando a preocupação era evitar o crescimento excessivo e a inflação.  As medidas do ano passado para conter o crédito e o consumo foram aparentemente excessivas e fizeram com que agora o consumo fosse inferior ao esperado. Agora, não adianta chorar depois do leite derramado….

Porém, com a queda dos juros e a suavização da política econômica nos próximos períodos, provavelmente haverá uma retomada do consumo em 2012. Juros em queda são incentivadores de consumo em qualquer economia do mundo. A preocupação do Governo a partir de agora deve ser a de não deixar que o desaquecimento se prolongue e que a economia continue perdendo força em 2012. Um belo abacaxi para o Governo descascar…

Nessa hora, para nós simples mortais, todo cuidado é pouco, mas como em toda crise existe oportunidade, é também um momento bom para quem tiver alguma grana e precisar adquirir um bem. Simplesmente porque os preços estão em queda. Se você segue o comofinanciar no twitter, deve ter lido um post recente onde mostramos que algumas empresas estão oferecendo todo tipo de prêmio para incrementar suas vendas de final de ano.

Os preços em geral estão caindo, e assim devem continuar por algum tempo. O que também não significa que você deve sair comprando tudo que vê pela frente. Muito menos pegar dinheiro emprestado de forma irracional. O custo do dinheiro (juros cobrados pelos bancos) também tende a cair, portanto, vamos repetir o que já dissemos outras vezes: pense e pesquise antes de tomar um empréstimo. Nós do http://www.comofinanciar.com.br estamos a disposição para orientá-lo no que for preciso. Fique por dentro das novidades do mercado financeiro acessando também o nosso blog  no endereço blog.comofinanciar.com.br, assim como no facebook e no twitter em www.twitter.com/comofinanciar

 

 
Deixe um comentário

Publicado por em 07/12/2011 em Dicas

 

Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , ,

O mercado financeiro e as taxas de juros

O relatório de mercado – Focus – divulgado recentemente pelo Banco Central mostra que, na avaliação dos economistas do mercado financeiro, a tendência da inflação para  2012 é de alta. Ao contrario, a estimativa para o crescimento da economia medido pelo PIB – Produto Interno Bruto- é de queda, tanto em 2011 como para 2012.

De maneira prática, o que isso representa para o seu bolso? Preços de produtos e serviços mais caros, de uma forma geral.  A pequena redução verificada na taxa SELIC nas reuniões mais recentes do COPOM ainda não se refletiu numa eventual redução de custos para o consumidor, e isso provavelmente não vai acontecer a curto prazo. Essa redução , na verdade, reflete mais a expectativa do governo para a tendência de inflação, que está, portanto, em desacordo  com a visão dos economistas do mercado financeiro.

No meio dessa confusão, o mais aconselhável para o consumidor é prudência na hora de gastar, e buscar sempre as melhores opções no mercado financeiro para suprir suas necessidades de caixa. É bom lembrar que “melhores opções” significa “colocar o chapéu ao alcance da mão”, ou seja, todo cuidado é pouco.

Nunca é demais lembrar:

–   Existem no mercado 2 tipo de taxas de juros: pré-fixadas (combinadas no momento do contrato) ou pós-fixadas (taxas que usam um determinado indexador como CDI,IGPM mais uma expectativa de juros mensais.)

–  Existe uma regrinha básica: tomar dinheiro emprestado a longo prazo (acima de 12 meses) em taxa pré-fixada pode ser um bom negócio se a taxa de juros do mercado subir.  No sentido contrário, tomar dinheiro emprestado a longo prazo em taxa pós-fixada pode ser um bom negócio se a taxa de juros do mercado cair. O mercado, de uma forma geral, oferece empréstimos a taxa pré-fixada, mesmo a longo prazo. Não custa perguntar ao seu gerente se o banco oferece as duas opções, e pense bastante antes de adotar uma ou outra modalidade de taxa.

– Os financiamentos imobiliários, pelo prazo muito longo, tem que ser obrigatoriamente pós-fixados,  pois assim o custo mensal do financiamento acompanha o aumento ou redução nas taxas de juros. Estes financiamentos normalmente são indexados pela TR mais uma taxa de juros mensal.

–  No caso dos empréstimos pessoais, as taxas de juros variam muito de um banco para outro, e nesse caso é preciso um cuidado especial. Lembre-se sempre que a taxa de juros que você paga é aquela que está escrita no seu contrato, e não aquela que informam quando você pergunta. Explicando melhor: no contrato que você assina, normalmente os bancos informam a taxa de juros (aquela que você perguntou) e o CET, ou custo efetivo total (mais conhecida como taxa de contrato, que engloba os encargos e despesas incidentes sobre a operação). A sua dívida será calculada sempre sobre a CET. De acordo com as regras do Banco Central, “o CET deve ser informado pelas instituições financeiras e pelas sociedades de arrendamento mercantil antes da contratação de operações de crédito e de arrendamento mercantil e também em qualquer outro momento, a pedido do cliente.”

–  Como é calculado o CET

O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual, incluindo todos os encargos e despesas das operações, isto é, o CET deve englobar não apenas a taxa de juros, mas também tarifas, tributos, seguros e outras despesas cobradas do cliente.

Por exemplo, suponha um financiamento nas seguintes condições:

  Valor Financiado – R$ 1.000,00

  Taxa de juros – 12% ao ano ou 0,95% ao mês

  Prazo da operação – 5 meses

  Prestação mensal – R$ 205,73

Além desses dados, considere também a hipótese de pagamento à vista dos seguintes valores, que costumam ser cobrados pelos bancos:

 Tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento – R$ 50,00

 Seguro – R$ 5,00

  IOF – R$ 10,00

De acordo com a fórmula da Resolução CMN 3.517, de 2007, o valor do crédito concedido e os valores cobrados pela instituição, seriam os seguintes:

 Valor liquido do empréstimo = R$ 935,00 (R$ 1.000,00 – R$ 50,00 – R$ 10,00 – R$ 5,00)

 Valor da prestação = R$ 205,73

Portanto, conhecendo previamente o custo total da operação de crédito, fica mais fácil para o cliente comparar as diferentes ofertas de crédito feitas pelas instituições do mercado, o que gera maior concorrência entre essas instituições.

Nós da http://www.comofinanciar.com.br temos uma equipe de apoio que conhece bem esse assunto, e pode ajuda-lo na hora de decidir por um empréstimo. Consulte o nosso site, e veja como é fácil se informar sobre o mercado financeiro!

 
Deixe um comentário

Publicado por em 28/11/2011 em Dicas

 

Tags: , , , , , , , , , , ,

Quando (e como) tomar um crédito consignado.

O mercado financeiro oferece uma quantidade enorme de opções de empréstimos pessoais. No caso especifico do empréstimo consignado (ou crédito consignado), por exemplo, a quantidade de bancos e empresas especializadas é impressionante.

Por se tratar de um empréstimo onde existe uma margem razoável de certeza do repagamento (já que a parcela vem debitada no contracheque), a análise de crédito do tomador fica em segundo plano, o que explica o elevado volume de empréstimos existentes e a agilidade dessas operações.

Existem 2 tipos de crédito consignado no mercado: o consignado público, que é o mais conhecido (destinado a funcionários públicos em geral e aposentados do INSS), e o consignado privado (feito com empresas do setor privado), que muita gente nem sabe que existe.

Quando quiser tomar um empréstimo consignado, atente para o seguinte:

1) controle sua ansiedade na hora de pegar o dinheiro, e observe o CET (custo efetivo total) da operação. O CET representa o total de juros cobrados no contrato, mais outros custos cobrados pelo banco, que na maioria dos casos são devidamente explicados no cabeçalho do contrato. Portanto, se um banco oferece um empréstimo a  uma taxa de 2,5% ao mês, por exemplo, isso não representa necessáriamente a taxa final de juros que você vai pagar. Por outro lado, o valor que você pede emprestado sofre alguns descontos (IOF principalmente), portanto, quem pede 5 mil reais de empréstimo, recebe na conta um valor inferior a esse.

2) No caso daqueles que tem a margem consignável (normalmente equivale a 30% do salario liquido) tomada com muitos empréstimos e precisa de mais dinheiro, existe  a operação de compra de dívida, que está se tornando comum no mercado, mas dá um pouco mais de trabalho, já que alguns bancos exigem que o cliente obtenha nos bancos onde ele tem os atuais empréstimos uma carta (ou boleto) de quitação, o que obriga o cliente a ir a esses bancos e pedir a carta. Aí entra o segundo erro, tão grave quanto o primeiro: falta de tempo (ou preguiça) para fazer essas visitas a bancos. Pode dar trabalho, mas dependendo da situação, esse “tempo perdido” pode compensar no final das contas.

A compra de dívida nada mais é do que um empréstimo para quitar outros empréstimos existentes em outros bancos. Esse processo só vale a pena ser feito se a nova taxa a ser contratada é menor que as dos emprestimos anteriores, e se o valor a ser quitado tiver o expurgo correto de juros. Não entendeu? É simples: se você tem um empréstimo e quer liquidar antes do prazo, o banco que fez o empréstimo tem obrigação de tirar os juros das parcelas ainda não vencidas, o que é mais conhecido como deságio. Se este for o seu caso, não use a falta de tempo como justificativa e faça o que é necessário.

3) As exigências contratuais, condições de prazo, taxa e valor variam muito entre os bancos, portanto, pesquise (e converse com quem já tem um empréstimo deste tipo) antes de fechar um contrato. De novo, a falta de tempo e a preguiça podem ser seus inimigos nessa hora….

 Moral da história: na hora de pegar (ou liquidar) um empréstimo, se você não tem conhecimento sobre taxas e mercado financeiro, procure ajuda de quem sabe.

O nosso site http://www.comofinanciar.com.br tem uma proposta diferente: não vendemos produtos financeiros, somos especializados em orientação financeira para quem  procura os nossos serviços, e o que é melhor, sem custo nenhum. Nosso compromisso é recomendar as soluções mais adequadas de prazo e taxa para quem precisa, e, para garantir isso, trabalhamos em regime de parceria com instituições financeiras de primeira linha. Acesse o site, navegue nas paginas, leia o nosso blog, tire suas dúvidas, e se quiser entre em contato conosco pelo email contato@comofinanciar.com.br ou pelo telefone (21) 3646-1688.

 
Deixe um comentário

Publicado por em 22/11/2011 em Dicas

 

Tags: , , , , , , ,

Aprenda a ser um bom cliente!

Aprenda a ser um bom cliente!

Existe um caso folclórico no futebol brasileiro, a respeito de um determinado técnico que tinha o hábito de mencionar em entrevistas que o gol era “só” um detalhe no jogo.

Levando esse exemplo para outros campos, a gente percebe com alguma frequência que os clientes, de uma forma geral, ainda são tratados como um detalhe. Já escutei  gente qualificada em grandes empresas falando coisas estapafúrdias do tipo “cliente só atrapalha”, “cliente é um mal necessário”, e outras baboseiras parecidas.

Um segmento de atividade onde isso é muito comum de acontecer é no ramo bancário. Desrespeito e falha no atendimento são as reclamações mais comuns, e incomodam muita gente, isso sem falar nas cenas ridículas que ocorrem nas portas giratórias dos bancos, onde as vezes pessoas de idade são expostas a situações vexatórias. Os bancos são, e vão continuar sendo por um bom tempo, os líderes de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor.

Não vem ao caso aqui listar a quantidade de situações que demonstram falta de apreço ao cliente, mas sim fazer com que o cliente, seja ele quem for, crie consciência do seu valor para as empresas, e que passe a acreditar, de uma vez por todas, no seu poder de influência sobre as estratégias de negócios das empresas de uma forma geral.

O Brasil está se acostumando gradativamente a respeitar os direitos do consumidor. A batalha é longa, mas alguns avanços já foram feitos. Recentemente, três importantes sites de vendas de produtos online foram forçados a sair do ar por determinação do PROCON, depois de vários problemas relacionados a  produtos vendidos e não entregues.

Todas as empresas do mundo sabem que reconquistar um cliente é muito mais difícil do que conquistar. A expressão “fidelizar o cliente” virou moda, mas poucas empresas fazem isso com a devida responsabilidade. O fato incontestável é que o cliente define os produtos, e não as empresas que os fabricam. Vejamos o caso da Apple: a empresa não teria esse sucesso estrondoso se não houve demanda para esse tipo de produto . O próprio Steve Jobs afirmava que seus produtos existem para serem vendidos para qualquer pessoa, independente do seu grau de conhecimento tecnológico. O maior fator de sucesso da Apple reside, portanto, em não discriminar clientes por idade, sexo ou cultura. Dentro desse contexto, a Apple nem precisa se preocupar em fidelizar os clientes, pois seus produtos entregam aquilo que os clientes esperam, e são reconhecidos por sua qualidade.

Portanto, você que é cliente, acredite no seu poder de transformação. As empresas , de fato, criam produtos que atendem necessidades. As inovações tecnológicas  não são criadas aleatóriamente por gênios de laboratório, elas acontecem para atender as demandas que existem.  Por outro lado, não basta as empresas criarem produtos adequados, tem que haver honestidade de princípios, e se possível nada de contratos com letrinhas miúdas que ninguém lê.

Reclame, esperneie, exija seus direitos sempre. Não aceite explicações incompletas ou não convincentes, se precisar dirija-se ao SAC ou a Ouvidoria da empresa da qual você quer reclamar. Se for o caso, vá a Justiça. Não aceite um “não” como resposta. As empresas acham você através do telemarketing e ligam pra sua casa nos horários mais inconvenientes. Seja você  também um “chato” e defenda seus interesses. Ninguém vai fazer isso por você.

 
Deixe um comentário

Publicado por em 11/11/2011 em Dicas

 

Tags: , , , , , , , , , , , ,

Administrando seu tempo e suas finanças!

” Nem Jesus Cristo, quando veio à Terra, se propôs resolver o problema particular de alguém. Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos percorrer por nós mesmos.”

O autor dessa frase é o falecido médium Chico Xavier. A frase diz tudo, ou seja, cada um é responsável por tudo que lhe acontece na vida. Não adiante culpar o governo, o salário ruim, a prestação vencida, a sogra chata….

Pegando essa afirmação e desenvolvendo uma frase que postei num blog anterior, talvez o maior problema que temos nos dias de hoje seja a total incapacidade de gerenciarmos o nosso próprio tempo. Pouca gente domina essa arte. Tem gente que demora 20 minutos para contar uma história que pode ser contada em 5 minutos, escreve mais do que precisa, usa mais do que precisa, repassa para os outros responsabilidades que são de fato suas, e por aí a coisa vai.

Na verdade, gerenciar o seu próprio tempo exige uma qualidade que pouca gente tem: disciplina. Parece complicado? Na verdade não, tudo é uma questão de refletirmos sobre o nosso momento, definirmos as prioridades e o que pode realmente ser deixado em
segundo plano ( o famoso “deixa pra depois”).

Algumas perguntas pra refletir: Por que será que tem gente que entra numa sapataria, por exemplo, e compra 2 pares de sapatos ao mesmo tempo? Pra que encher o tanque de gasolina do carro se você só sai de carro no fim de semana? Você já parou pra pensar o volume de desperdício diário de comida num restaurante a quilo, por causa de gente que coloca mais comida no prato do que efetivamente cabe no estômago?

O desperdício e o mau uso não acontecem só com as “coisas”, acontece com o nosso precioso dinheirinho também. Nosso povo tem fama de ser “gastador”, mas na verdade a gente não sabe é controlar aquilo que gasta. Desperdício custa dinheiro, e como diz aquele ditado, dinheiro não aceita desaforo.

Planejamento financeiro deveria prioritário para todo mundo, do rico ao pobre. Planejar não significa necessariamente poupar ou investir, mas sim entender quais as despesas que são prioritárias no seu orçamento, e comprar apenas aquilo que é necessário para sobreviver dignamente e sem apertos.

Acostume-se a fazer contas no papel, crie um orçamento mensal de despesas, e sofra menos no final do mês. A conta é simples: quantas pessoas sabem com exatidão o quanto devem? Talvez 1 ou 2 pessoas em 10… O engraçado é que todo mundo sabe o quanto ganha.

Gastar um tempo mínimo por dia (meia hora que seja) planejando a sua vida financeira, certamente vai te dar algum retorno positivo, mesmo que não seja o ideal. Não pense que só os ricos precisam se preocupar com planejamento financeiro. Muito pelo contrario, um mau planejamento financeiro afeta mais os que tem menos, pois quem tem mais sabe onde buscar quando faltar.

Consulte o nosso site www.comofinanciar.com.br e entenda como podemos ajudar na sua administração financeira pessoal.

 
Deixe um comentário

Publicado por em 24/10/2011 em Dicas, Uncategorized

 

Tags: , , , , , , ,

Como gerenciar suas finanças em 11 passos!

Como gerenciar suas finanças em 11 passos!
Como reorganizar suas finanças! Acesse www.comofinanciar.com.br!

Como reorganizar suas finanças! Acesse http://www.comofinanciar.com.br!

A grande maioria dos “economistas” e “palpiteiros” que escrevem matérias sobre economia pessoal , acha que tem uma fórmula mágica pra fazer a gente resolver a vida financeira de uma maneira acadêmica e politicamente correta.

De que adianta alguém te dizer pra não gastar mais do que deve? Por acaso você é algum idiota que precisa desse tipo de conselho óbvio?

Infelizmente, mágicas que façam as suas dívidas sumirem ainda não existem (eu pelo menos ainda não descobri como fazer isso…).

Não tenho a pretensão de achar que tenho as soluções financeiras mais adequadas que existem, mas aprendi algumas coisas que gostaria de dividir com vocês.

Colocando as coisas na sua devida ordem de prioridade:

1) Como diz aquele velho ditado, muita calma nessa hora. Sendo bastante pragmático, você é um devedor, mas seu credor também tem um problema….

2) Coloque no papel todas as suas contas (despesas)  e suas fontes de recursos (receitas).  Nessa hora, a coisa fica meio tensa, vem aquele medo de descobrir que ” o buraco é mais embaixo”,  mas a melhor coisa é ter a exata noção do tamanho da sua dívida, pra saber o que fazer com ela. Aquela história de “eu acho que devo x reais” não funciona, saiba mensurar exatamente o tamanho do problema. Não fuja dele, ele vai continuar ali.

3) Feito isso, comece a identificar o que você pode dispor de dinheiro para quitar essas dívidas. Na falta de dinheiro, não tenha vergonha de vender, por exemplo, o carro de que você gosta tanto e suou para comprar, porque financiar um carro é bem mais barato que tomar um empréstimo no banco. Orgulho e vaidade, nessa hora, costumam fazer um belo estrago. De nada adianta um carro bonito pra impressionar a galera e noites mal dormidas por causa das suas dívidas.

4) Os cartões de crédito apresentam uma nova funcionalidade muito útil nestes casos, desde que você consiga administrar pra não sair de um buraco e entrar em outro: contas podem ser pagas através dos cartões, e ainda com o parcelamento do saldo devedor, o que permite um “alongamento do perfil da dívida”. Sempre que pensar em fazer isso, faça para si mesmo  a seguinte pergunta: a conta que pretendo pagar, caso eu atrase, vai custar mais caro que a taxa de juros mensal do cartão de crédito? Se a resposta for sim, pague a conta pelo cartão sem pestanejar.

5) Assim como o parcelamento de contas funciona no cartão de crédito, o mesmo vale para as dívidas. As administradoras de cartões de crédito fazem isso, basta você pegar o telefone, deixar o orgulho de lado, admitir que tem um problema e propor a renegociação do saldo existente.

6) Num caso de “teimosia crônica” por parte de alguma instituição credora, lembre-se que o PROCON ou o Juizado de Pequenas Causas podem ser aliados importantes. Um site interessante , que pode ser usado tanto em situações deste tipo como nos casos onde você se sente lesado por alguma instituição, é o http://www.reclameaqui.com.br. O site já tem 5 milhões de associados, certamente deve funcionar.

7) Aprenda a realmente gerenciar seu custo fixo (despesas da casa, carro,filhos, etc..). Não precisa ser nenhum PHD em Economia pra fazer isso, basta fazer conta (se não sabe, seja humilde e aprenda). Pense no seguinte: uma pequena economia mensal, quando anualizada, pode representar um valor significativo no seu custo fixo. Por exemplo, economizar  50 reais por mês em diversos itens pode parecer pouco, mas representa 600 reais por ano (mais do que muita gente ganha por mês no Brasil).

8) O segredo está sempre no equilíbrio: ganha pouco, gaste pouco. Por outro lado, quem ganha muito gasta muito se quiser. Não viva além das suas possibilidades, para não perder aquilo que conquistou com esforço e trabalho. A menos que você tenha sido vítima de uma demissão injustificada, coloque a mão na consciência e reflita: a culpa do “desarranjo financeiro” é sua e não do banco que te emprestou dinheiro. Cuidado com as ofertas que chegam no seu email ou no seu telefone todos os dias, não compre aquilo que você não precisa. Aprenda a dizer “não”.

9) Se você tem um bom relacionamento no banco com que você opera, aprenda a usar seus limites de crédito com inteligência, e  de forma adequada a suas necessidades. Prefira sempre empréstimos de médio/longo prazo a utilização de cheque especial, pois a diferença de taxa entre esses 2 tipos de crédito é enorme.

10) Uma vez resolvido o problema (mesmo que parcialmente, o que não deixa de ser uma vitória), ponha a mão na consciência, mais uma vez, e entenda de uma vez por todas que o culpado é sempre o mesmo (adivinha quem é?).  Veja o seguinte: os norte-americanos são o povo mais endividado do mundo, mas a taxa de juros real anual deles equivale a bem menos do que a nossa taxa de juros mensal. Assim sendo, enquanto nossas taxas não chegarem nesse patamar (o que deve levar pelo menos mais uma geração pra acontecer…), cuide de suas dívidas da melhor forma possível.

11) Muita gente se endivida (e se complica) por causa de uma variável que poucos sabem controlar: tempo. As vezes, o excesso de tarefas no dia-a-dia não permite um tempo mínimo necessário para que você escolha as melhores opções para o seu caso pessoal. Nós da http://www.comofinanciar.com.br estamos disponíveis 24 horas por dia para lhe dar as orientações devidas e ajuda-lo a resolver sua vida financeira. Consulte o nosso site, mande-nos um email (ou nos telefone), e nós estaremos sempre a disposição, para estudar o seu caso e direcionar a sua necessidade as instituições financeiras parceiras do nosso site, que podem estruturar a sua situação financeira.

Boa sorte e bons negócios!

 
Deixe um comentário

Publicado por em 20/10/2011 em Dicas

 

Tags: , , , , , , , , , , , , , , , ,